domingo, 2 de agosto de 2015

Mãe devastada leva filha às pressas a hospital e garota é estuprada por enfermeiro

Uma mãe contou sobre seu sentimento de devastação ao levar a filha para ser atendida em um hospital.
A garota, Amy, de 17 anos, havia sofrido uma overdose, e foi encaminhada às pressas para ter sua vida salva. O que sua mãe não imaginava era que a garota seria estuprada por um enfermeiro durante o atendimento.
A descoberta ocorreu após conversas da mulher com a menina, enquanto a paciente ainda estava sofrendo de alucinações decorrentes das drogas.
Mãe leva filha às pressas a hospital e garota é estuprada por enfermeiro
Mãe contou sobre seu sentimento de devastação ao levar a filha para ser atendida em um hospital
Em certo momento, a feição da jovem mudou, e ela começou a contar que foi tocada e estuprada por um funcionário do hospital.
Quando um enfermeiro entrou no quarto, a paciente, em pânico, começou a gritar: “Mãe, não deixe ele chegar perto de mim! Ele não precisa estar aqui. Ele me estuprou!”
O enfermeiro filipino, de cabelos escuros, sequer recebeu qualquer tipo de aviso prévio do hospital.
A mãe, porém, sentiu vergonha por não saber se Amy estaria tendo outro tipo de alucinação decorrentes das drogas e medicamentos, ou se realmente estaria falando a verdade.
Enfermeira Oliver Balicao foi considerado culpado de ter relações sexuais com os pacientes.
Enfermeiro Oliver Balicao foi considerado culpado de ter relações íntimas com pacientes
A filha recebeu alta no dia seguinte, mas com o passar das semanas, sua saúde mental continuou a agravar-se. A mãe temia que ela estivesse tendo uma depressão profunda, ou estaria se tornando maníaca.
A garota foi encaminhada a médicos, que imediatamente a transferiram para um hospital que cuida de pacientes com problemas de saúde mental. Amy foi diagnosticada com esquizofrenia paranoide em estado grave.
A mãe, devastada, foi obrigada a ver a filha gritando e chutando enquanto era arrastada por funcionários pelo corredor do hospital.
Ao longo dos três anos seguintes, a jovem continuou sendo tratada pela unidade psiquiátrica do hospital. Ocasionalmente ela era autorizada a ficar alguns dias em casa, e tinha como hábito leituras religiosas.
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Durante uma de suas estadias, em dezembro de 2007, a mãe resolveu pegar o jornal para ver as manchetes do dia, e para sua surpresa, encontrou a notícia: “ENFERMEIRO ESTUPRA PACIENTE”.
Um enfermeiro teria ido a julgamento acusado de estuprar uma adolescente vulnerável, que sofria de overdose, no hospital John Radcliffe, em Oxford, Inglaterra. Era o mesmo funcionário que cuidou de Amy. Oliver Balicao, o acusado em questão, era pai de dois filhos.
Uma menina de 16 anos, que recebeu cuidados no mesmo departamento onde Amy foi atendida, havia entrado com pedido de punição ao empregado.
Andrew Hutchinson, enfermeiro que admitiu ter estuprado três mulheres
O júri absolveu Balicao de estupro, mas ele acabou condenado a 16 meses de prisão por atividade íntima a um incapaz. Ele também foi proibido de trabalhar com jovens menores de 16 anos.
As semelhanças nos casos eram muito óbvias para a mãe de Amy. A filha realmente tinha dito a verdade!
A mulher se sentia oprimida pela culpa de não ter acreditado na filha. Após se acalmar, pensou racionalmente no que faria: “Eu não quero que outra mãe passe pelo que estou passando”.
Nesse mesmo momento, outra paciente de Balicao, de 22 anos, foi à polícia acusá-lo do mesmo tipo de agressão. Ela também havia lido o artigo no jornal, dias antes.
Em dezembro de 2010, finalmente o enfermeiro foi levado à julgamento pela mãe de Amy. A filha precisava viajar diariamente do hospital em Oxford para o tribunal em Reading, a fim de esclarecer tudo o que havia ocorrido durante seu atendimento.
Ela recebia medicação extra, além de ter os cuidados de dois enfermeiros do hospital psiquiátrico ao seu lado. Apesar do orgulho que sentia por Amy, a mãe mal conseguia olhar para a garota passando pela situação em meio aos efeitos dos remédios que precisava ingerir.
A mulher foi relatar sua visão do ocorrido, e quando indagada sobre o porquê não acreditou na filha, se lamentou. Ela alegou que não achou que a filha mentia, mas pensou que ela estaria delirando.
Após dois psiquiatras admitirem que a esquizofrenia de Amy foi ocasionada pelo estupro, a mãe não se conteve. Balicao não só havia violentado a garota, como acabou completamente com a possibilidade de ela ter uma vida normal. Suas atitudes doentias tinham desencadeado graves problemas psicológicos na mente da jovem, os quais não poderiam mais ser extintos.
O agressor, aos 37 anos, acabou considerado culpado pelo crime. Ele recebeu pena de nove anos de prisão.
O crime ocorreu em outubro de 2004.
Amy parecia satisfeita com o veredito, porém bastante cansada.
Pouco depois do caso encerrado juridicamente, o casamento da mãe de Amy acabou. O estresse e desgaste entre os pais da jovem acabaram chegando ao limite do relacionamento entre os dois.
No início deste ano, porém, outro caso envolvendo estupro na mesma unidade onde Amy foi atendida veio à tona. A mãe da garota se sentiu indignada pelo fato de novos casos continuarem ocorrendo no local.
Andrew Hutchinson, de 29 anos, foi condenado por vários crimes do tipo contra mulheres inconscientes sobre seus cuidados. Ele recebeu pena de 18 meses de prisão.
O hospital, enfim, resolveu mudar sua política de tratamento. Agora os pacientes inconscientes são tratados em áreas com “visibilidade aberta”.
Hutchinson está iniciando o cumprimento de sua pena, enquanto Balicao já está tentando receber liberdade condicional.
Amy, agora aos 28 anos, ainda está vivendo num hospital psiquiátrico. Em uma das últimas visitas da mãe, num raro momento de lucidez, ela teria comentado o caso: “Eu estou cumprindo todo esse tempo no lugar dele. Há oito anos estou presa”.
Os nomes dos envolvidos no caso foram alterados por razões legais. O hospital emitiu uma nota sobre os incidentes:
“Estas foram situações realmente chocantes. Nossos pensamentos estão com as vítimas, cuja confiança foi traída em nosso hospital… Estaremos realizando uma revisão interna completa para saber o que poderia ser feito a fim de evitar que Andrew Hutchinson cometesse esses crimes, além de recomendar eventuais melhorias que podem ser feitas, tanto para a prática do trabalho quanto para o ambiente físico, se for o caso”.
Fonte: Mirror

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